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Os Congregacionais

Os Congregacionais

                                                       

                                                                    Os Congregacionais

 

 

 

As primeiras manifestações históricas de comunidades congregacionais, se verificaram em Londres, em 1567 e 1568, com Richard Fytz. Em 1580 Robert Browne, exclérigo anglicano, junto com Robert Harrison organizaram em Norwich uma congregação cujo sistema era congregacionalista. Isso acontecia pela insatisfação com a Reforma da Igreja Anglicana que gerou um grande número de dissidentes, esses dissidentes com o tempo foram agrupados em congregações autônomas e mais tarde em Convenções. Hoje fazem parte da Igreja Reformada Unida da Inglaterra.

 

Os Congregacionalistas foram os pioneiros da colonização inglesa na América do Norte, onde fundaram as colônias Plymouth, Massachusetts e Connecticut, onde a estrutura da igreja congregacional era intimamente interligada com o governo civil colonial.

 

As primeiras universidades dos Estados Unidos, como Harvard, Yale, e Dartmouth foram fundadas pelos congregacionais.

 

Devido ao próprio regime congregacionalista permitir a diversidade, a Igreja Congregacional Americana ficou sob influência de pensamentos humanistas, que gerou cismas como o que fez nascer a Igreja Unitária.

 

No século XX as igrejas congregacionais passaram por várias fusões e hoje a maioria são constituíntes da Igreja Unida de Cristo.

 

                 

 

 

 

                                         Congregacionais ilustres

 

                      

 

Jonathan Edwards (1703-1758), um pastor congregacional norte-americano, foi uma das personalidades religiosas mais destacadas da história da igreja nos últimos três séculos. Os estudiosos de sua vida e obra o tem considerado o maior filósofo e teólogo já produzido pelos Estados Unidos e especialmente o mais importante e influente dos calvinistas americanos.

 

Benjamin B. Warfield cita o testemunho do filósofo francês Georges Lyon, segundo o qual, tivesse Edwards permanecido apenas no campo da filosofia e da metafísica, sem enveredar pela teologia, ele talvez viesse a ocupar "um lugar ao lado de Leibnitz e Kant entre os fundadores de sistemas imortais."

 

Além da sua notável produção filosófica e teológica, Edwards destaca-se por outros fatores. Ele foi também um extraordinário pregador, cujos sermões, proferidos com a mais sincera convicção, causavam um poderoso impacto. Em virtude disso, ele veio a ser um dos protagonistas do célebre avivamento religioso americano que ficou conhecido como o Grande Despertamento (1735-44). Mais ainda, com sua pena habilidosa, Edwards tornou-se o principal estudioso e intérprete do avivamento, registrando descrições e análises sobre os seus fenômenos espirituais e psicológicos que até hoje não foram superadas.

 

Finalmente, Edwards impressiona por sua grande síntese entre fé e razão, tanto em sua vida pessoal quanto em sua produção literária. Dotado de uma mente inquiridora e disciplinada, e acostumado a refletir sobre um tema até as suas últimas implicações, ele também foi um homem de espiritualidade profunda e transbordante, que teve como a maior das suas preocupações a celebração da graça e da glória de Deus.

 

Resoluções de Jonathan Edwards

 

Como era comum aos jovens da sua época, Jonathan Edwards escreveu uma lista de resoluções, comprometendo-se a viver uma vida Teocêntrica em harmonia com os outros. Esta lista, resumida neste artigo, foi escrita provavelmente no ano de 1722 e foi crescendo ao longo dos anos, quando novas resoluções eram acrescentadas. A lista tem um total de 70 resoluções. Os trechos resumidos abaixo dão o exemplo da seriedade e firmeza com as quais Jonathan Edwards encarava a vida.

 

Estando ciente de que sou incapaz de fazer qualquer coisa sem a ajuda de Deus; humildemente Lhe rogo que, através de sua graça, me capacite a cumprir fielmente estas resoluções, enquanto elas estiverem dentro da sua vontade, em nome de Jesus Cristo.

 

Resolvi que farei tudo aquilo que seja para a maior glória de Deus e para o meu próprio bem, proveito e agrado, durante toda a minha vida.

 

Resolvi que farei tudo o que sentir ser o meu dever e que traga benefícios para a humanidade em geral, não importando quantas ou quão grandes sejam as dificuldades que venha a enfrentar.

 

Resolvi jamais desperdiçar um só momento do meu tempo; pelo contrário, sempre buscarei formas de torná-lo o mais proveitoso possível.

 

Resolvi jamais fazer alguma coisa que eu não faria, se soubesse que estava vivendo a última hora da minha vida.

 

Resolvi jamais cansar de procurar pessoas que precisem do meu apoio e da minha caridade.

 

Resolvi jamais fazer alguma coisa por vingança.

 

Resolvi manter vigilância constante sobre a minha alimentação e aquilo que bebo, para ser sempre comedido.

 

Resolvi jamais fazer alguma coisa que, se visse outra pessoa fazendo, achasse motivo justo para repreendê-la ou menosprezá-la.

 

Resolvi estudar as Escrituras tão firme, constante e freqüentemente, que possa perceber com clareza que estou crescendo continuamente no conhecimento da Palavra.

 

Resolvi esforçar-me ao máximo para que a cada semana eu cresça na vida espiritual e no exercício da graça, além do nível em que estava na semana anterior.

 

Resolvi que me perguntarei ao final de cada dia, semana, mês, ano, como e onde eu poderia ter agido melhor.

 

Resolvi renovar freqüentemente a dedicação da minha vida a Deus que foi feita no meu batismo e que eu refaço solenemente neste dia.

 

Resolvi, a partir deste momento e até à minha morte, jamais agir como se a minha vida me pertencesse, mas como sendo total e inteiramente de Deus.

 

Resolvi que agirei da maneira que, suponho, eu mesmo julgarei ter sido a melhor e a mais prudente, quando estiver na vida futura.

 

Resolvi jamais relaxar ou desistir, de qualquer maneira, na minha luta contra as minhas próprias fraquezas e corrupções, mesmo quando eu não veja sucesso nas minhas tentativas.

 

Resolvi sempre refletir e me perguntar, depois da adversidade e das aflições, no que fui aperfeiçoado ou melhorado através das dificuldades; que benefícios me vieram através delas e o que poderia ter acontecido comigo, caso tivesse agido de outra maneira.

 

Jonathan Edwards tanto pregava sermões vívidos sobre o fogo do inferno, quanto se expressava em poesia e de forma lírica em suas apreciações sobre a natureza, pois o Deus que criou o mundo em toda a sua beleza, também é perfeito em sua santidade. Edwards combinava o exercício mental e intelectual de um gigante com piedade quase infantil, pois ele percebia Deus tanto como infinitamente complexo quanto como maravilhosamente simples.

 

 

 

 John Owen (1616–1683) é, por consenso, o mais bem conceituado teólogo puritano, e muitos o classificariam, ao lado de João Calvino e de Jonathan Edwards, como um dos três maiores teólogos reformados de todos os tempos.

 

Nascido em 1616, entrou para o Queen's College, em Oxford, aos 12 anos de idade e completou seu mestrado em 1635 aos 19 anos de idade. Em 1637 tornou-se pastor.

 

Na década de 1640 foi capelão de Oliver Cromwell e, em 1651, veio a ser deão da Christ Church, a maior faculdade de Oxford. Em 1652, recebeu o cargo adicional de vice-reitor da universidade, a qual passou a reorganizar com sucesso notável.

 

Depois de 1660, foi líder dos Independentes (mais tarde chamados de congregacionais ).

 

Apesar da formulação da teoria do "crente carnal" ser desconhecida no tempo de John Owen, ele trabalhou com uma forma prática dessa argumentação em seu "discurso" sobre a mortificação. Nele, Owen argumenta contra "muitos crentes professos… que, em vez de demonstrarem os maravilhosos e evidentes frutos da mortificação como era de se esperar, deixaram de produzir ainda que folhas da mesma."

 

A mortificação do pecado não é apenas um chamado à luta, mas também um chamado ao deleite. As delícias da mortificação resultam de sua utilidade na vida cristã. De acordo com Owen, "a vida, o vigor e o conforto de nossa vida espiritual dependem muito de mortificarmos o pecado que está em nós." Como estes resultados são os mais íntimos desejos do coração do verdadeiro crente, seu cumprimento é motivo de grande deleite.

 

Mesmo destacando a importância da mortificação como um convite ao deleite espiritual, Owen cuidadosamente afirmou que o primeiro não é a razão final do segundo. A mortificação se relaciona ao deleite espiritual apenas como um meio, não como uma fonte última. Segundo ele, o deleite espiritual está necessariamente ligado à mortificação. Por sua vez, vida, vigor, consolação, etc. são privilégios imediatos de nossa adoção, não da mortificação. Mas na nossa caminhada diária com Deus, a mortificação é conditio sine qua non para nosso vigor e conforto na vida cristã normal. Com a distinção feita acima, Owen negou qualquer possibilidade de uma fórmula mágica para alcançar bênçãos espirituais à parte de uma unidade espiritual com Cristo. Além disso, ele também realçou a contradição prática de estar unido com Cristo e negligenciar mortificação de pecados na vida diária.

 

A importância da mortificação para se atingir deleite espiritual, segundo Owen, é baseada em três fatores: Primeiro, ela impede que o pecado prive o crente da força espiritual necessária no dia-a-dia. Segundo, ela possibilita ao crente reconhecer "os favores divinos e providencia lugar para os mesmos crescerem em nossos corações." E terceiro, ela alimenta sinceridade na vida, que é essencial para a paz e força espiritual. Como resultados práticos, "o orgulho é enfraquecido pela implantação e crescimento da humildade, a ira pela paciência, a impureza pela castidade de mente e consciência."

 

“O Senhor Jesus não leva para o céu ninguém que Ele não tenha santificado na terra. Esta cabeça viva não admite membros mortos.”       ( John Owen )

 

“O alvo da tentação é desonrar a Deus e abater a alma.” ( John Owen )

 

 

 

 Dwight Lyman Moody (1837-1899)foi um evangelista e editor americano, fundou a escola Northfield, a escola Mount Hermon em Massachusetts (agora chamada escola Northfield Mount Hermon), o Instituto Bíblico Moody e a Moody Press. O pai de  Moody era alcoólatra e morreu aos 41 anos. Moody tinha somente quatro anos e era o mais jovem de sua família nesse momento.

 

Moody mudou-se para Boston em busca de trabalho. Trabalhou com seu tio em uma sapataria. Uma das exigências de seu tio era que Moody frequentasse uma igreja, entrou para Igreja Congregacional. Ele não estabeleceu um relacionamento pessoal de imediato com Deus. Certo dia, um professor falou-lhe sobre quanto Deus o amava. Moody então verdsadeiramente converteu-se ao Senhor Jesus Cristo com toda sua alma. Logo após sua conversão iniciou sua carreira abençoada como evangelista. Algumas declarações de Moody:

 

“Eu não me dirijo somente ao não convertido, porque sou daqueles que crêem que a igreja precisa se arrepender muito antes que muita coisa de valor possa ser feita no mundo. Acredito firmemente que o baixo padrão de vida cristã está mantendo muita gente no mundo e nos seus pecados. Se o incrédulo vê que o povo cristão não se arrepende, não se pode esperar que ele se arrependa e se converta de seu pecado. Eu tenho me arrependido dez mil vezes mais depois que conheci a Cristo, do que em qualquer época anterior, e penso que a maioria dos cristãos precisam se arrepender de alguma coisa.

 

“Assim, quero pregar tanto para os cristãos como para os não-convertidos, tanto para mim mesmo quanto para aquele que nunca conheceu a Cristo como seu Salvador”.

 

“Promessas não reclamadas são semelhantes a cheques que não foram sacados. Elas podem proteger-nos contra a falência, mas nunca contra a necessidade”.

 

“A aflição é como um vento que leva um navio ao porto, mas que pode levar outro à destruição”.

 

“Pela disciplina do castigo, Deus separa do homem o pecado que Ele odeia, para preservar o pecador que Ele ama”.

 

Os ímpios florescem para se tornarem combustível. Os justos florescem para dar frutos”.

 

“O primeiro Adão foi tentado num jardim, e lá caiu; o segundo Adão, num deserto, mas saiu vitorioso”.

 

“Quem não se torna em árvore que produz fruto, tornar-se-á em galho para a fornalha”.

 

“Há maior número de pessoas dispostas a se afastar do pecador do que dispostas a se afastarem do pecado”.

 

“As escrituras não foram dadas para aumentar nosso conhecimento, mas para mudar nossa vida.”

 

 

 

 

 

 Dr. David Martyn Lloyd-Jones (1899-1981) God had a plan for this child of Henry and Magdalene Lloyd-Jones to bring the revival fires that Evans, Roberts and others had experienced earlier back to Wales and to the woDeus tinha um plano para esse filho de Henry e Madalena Lloyd-Jones para trazer o reavivamento incêndios que Evans, Roberts e outros tinham experimentado antes de voltar ao País de Gales e para o mundo. Some have said that Charles Spurgeon was the last Puritan but time would prove they should have waited to hear "The Doctor" before they made that assertion. 

 

Lloyd-Jones estudou medicina. He succeeded in his exams so young that he had to wait to take his MD, by which time he was already chief clinical assistant to Sir Thomas Horder, one of the best and most famous doctors of the day. Ele conseguiu formar-se tão jovem que aos 23 anos de idade já era diretor clínico assistente de Sir Thomas Horder, um dos melhores e mais famosos médicos ( médico do rei da Inglaterra ). By the age of 26 he also had his MRCP (Member of the Royal College of Physicians) and was well up the rungs of the Harley Street ladder, with a brilliant and lucrative career in front of him. Com a idade de 26 também foi membro do Royal College of Physicians, uma carreira brilhante e lucrativa. However, God had plans for Martyn Lloyd-Jones to be a physician of souls rather than of bodies. Porém, Deus tinha planos para Martyn Lloyd-Jones para ser um médico de almas em vez de órgãos.

 

Foi um teólogo de origem galesa, defensor da fé evangélica. Posteriormente, assumiu o púlpito da Capela de Westminster, que ocupou por 30 anos e é considerado um dos maiores pregadores protestantes do século XX.

 

...Devemos viver de tal maneira que, ao nos aproximar-mos de um pecador ele sinta o peso de seus pecados...  ( Dr. David Martyn Lloyd-Jones ).

 

“Para mim a pregação é a mais elevada, a maior e a mais gloriosa vocação para a qual alguém pode ser chamado". ( Dr. David Martyn Lloyd-Jones ).

 

         “E enquanto o coração de um homem estiver certo, embora sua cabeça esteja errada, sejamos pacientes com ele, procuremos ajudá-lo. Não passemos o tempo apenas provando que estamos certos e que todos os outros estão errados”. ( Dr. David Martyn Lloyd-Jones ).

 

 

 

 

 

Thomas Alva Edson  (1847-1931)Cientista, inventor da lâmpada e autor do exemplo mais conhecido sobre o arrebatamento da igreja. Quando seus colegas cientistas o perguntaram a respeito do arrebatamento da igreja, ele explicou da maneira mais simples possível. Colocou numa bacia com areia uma porção de pregos e também uma porção de pequenos pedaços de madeira e com um ímã aproximando-se da bacia em uma certa altura os pregos foram atraídos ao imã e os palitos continuaram imóveis. Assim ele explicou o assunto.

 

“Muitas das falhas da vida acontecem quando as pessoas não percebem o quão perto estão quando desistem.” ( Thomas Alva Edson )

 

A confissão de fé congregacional em quase sua totalidade é uma confissão reformada.